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terça-feira, 31 de dezembro de 2019


Colégio Santo Antônio
Praça Dom Macedo Costa 128-Centro
Belém-PA
Quando os capuchos chegaram em 1617, ficaram provisoriamente abrigados no forte do Presépio. Em seguida, ergueram no Una, uma palhoça que seria seu primeiro recolhimento em Belém. Posteriormente, em 1626, foram para as proximidades do núcleo urbano e lá construíram o hospício de Santo Antônio, "arredado da cidade três quartos de légua", no fim da rua de mesmo nome, que fazia a ligação entre a Cidade Velha e o bairro da Campina.
O convento de Santo Antônio e a Igreja são exemplares da cultura artística ibérica e franciscana do século XVII. A sua estrutura severa e sólida, foi erguida à margem da baia do Guajará e a atual distância entre o prédio e a baia se deve ao aterro e reconstrução realizada em 1736.
Foi junto aos frades de Santo Antônio, perseguidos pelo governo, que os Jesuítas encontraram refúgio. Em 1823, os nacionalistas que pretendiam impedir a adesão do Pará à independência, acolheram-se no respeitável convento. Na atual Praça D. Macedo Costa, os homens do Governador José Maria Moura e os revolucionários liderados pelo Capitão Boaventura da Silva travaram o combate decisivo, e 1835 o convento de Santo Antônio foi ocupado pelos cabanos.
Conforme relata D. Antônio Lustosa na obra sobre D. Macedo Costa, o convento de Santo Antônio passou a ser um seminário e pouco tempo depois tornou-se orfanato para meninas. Em 4 de agosto de 1866, as religiosas de Santa Dorotéia da Frassinetti, antes chamadas de Irmãs da Fé, chegaram ao Brasil, mais precisamente em Recife. Dentre as quais estava a Madre Giuseppina Pingiani que veio a convite do bispo de Olinda D. Emanuel de Medeiros.
Retornando à Roma, Madre Pingiani decide voltar ao Brasil, atendendo o pedido de D. Macedo Costa, para que as Dorotéias colaborassem com o trabalho de sua diocese. Em 3 de setembro de 1877, o navio Senegal chega à Belém.
As Irmãs, foram as primeiras religiosas na Amazônia, dedicando-se ao ensino e as obras de grande alcance social. As atividades desenvolvidas pela Madre Pingiani era excepcional, a ponto de preocupar a Madre Fundadora, que freqüentemente, escrevia cartas aconselhando a moderação para não abalar sua saúde já debilitada.
No dia 4 de setembro, D. Macedo Costa celebrou missa com cânticos no asilo Santo Antônio, após a qual foi cantada a ladainha de nossa Senhora em ação de graças pela boa viagem que as Irmãs haviam feito. No sermão, o bispo louvou a generosidade com que as religiosas deixaram sua terra natal para trabalharem pela glória de Deus.

Atualmente o Colégio Santo Antônio com seus 124 anos, continua sua missão evangelizadora, unindo tradição e qualidade.

PAULA FRASSINETTI (1809-1882)
Virgem
Fundadora da Congregação de Santa Doroteia
A 3 de Mario de 1809, no próprio dia do seu nascimento, Paula Frassinetti torna-se filha de Deus, recebendo o Baptismo na Parróquia de Santo Estévão, em Génova sua cidade natal.
Precedida de dois irmãos, José e Francisco, a infância de Paula decorre tranquilamente na casa paterna; outros dois irmãos, João e Rafael, virão completar a alegria da família. Angela, sua mãe, é para ela o mais vivo exemplo de virtude, e a pequena vai-se abrindo à graça divina que nela opera maravilhas segundo o plano de Deus. Mas a boa mãe não chega a ver os desígnios do Senhor sobre a sua querida filha - morre, deixando Paula, ainda de tenra idade, e já a ter de se ocupar dos cuidados da casa. São dias de abatimento e de dor... Paula tem apenas nove anos!
A nada se poupa, e o amor pelo pai, João Baptista, e pelos irmãos leva-a a delicadas atenções que lhe exigem não poucas renúncias e sacrifícios.
A sua primeira Comunhão e o sacerdócio do irmão José são momentos de profunda reflexão para Paula, que já sente no coração os apelos de Deus.
Em família, aprende a ler e a escrever e recebe as bases da sua formação.
O irmão José, ja adiantado nos estudos de Teologia, fala-lhe das coisas de Deus, e Paula escuta e acolhe a mensagem, guardando-a no seu coração. Toma consciência do chamamento a seguir mais de perto o Senhor e nela ressoam profundamente as palavras do Mestre: " Quem ama o pai e a mãe mais do que a Mim não é digno de Mim ". Mas... há sempre um mas! O pai não se entusiasma com a ideia: como passar sem a sua Paulinha? E Paula vê-se obrigada a silenciar a sua aspiração, aguardando a hora de Deus. E ela chega!
O desgastante ritmo de vida foi progressivamente consumindo as suas forças. Aos dezanove anos, perante o consaço físico tão manifesto, o irmão D. José, pároco de uma aldeia da Ligúria, convida-a a passar ali algum tempo. Os ares puros de Quinto são uma boa terapia para a sua saúde delicada. A vida da Paróquia é um bom treino para ela que, a pouco e pouco, com a sua cordial afabilidade atrai as jovens daquela aldeia. Todos os domingos vão para os bosques falar de Deus. Esses encontros tornam-se frequentes, e o diálogo alarga-se a outras jovens. Paula revela-lhes o segredo duma vida toda dedicada ao Senhor e descobre os seus dotes e a sua vocação de educadora.
A sua volta, forma-se um grupo empenhado que vive em comunhão de amor. No seu espírito torna-se clara a idéia de um novo Instituto: abre-se com o irmão José.
Bem depressa, apesar dos obstáculos e dos sofrimentos, o ideal será uma realidade. São seis as companheiras que conseguem superar os primeiros momentos de tanta dificuldade. Paula mostra-se decidida. A sua obra inicia-se sob o signo da cruz, aquela cruz que ela amara durante toda a vida e a fará exclamar: " Quem mais se sacrifica mais ama "!
Assim, a 12 de Agosto de 1834, no santuário de S. Martinho de Albaro, sete jovens consagram a Deus a sua vida. A Missa é celebrada pelo seu irmão Padre José, que as preparara para aquele passo tão importante. Sentem-se felizes: é o colocar da primeira pedra do Instituto, o iniciar da vida em comunidade, ancoradas na única riqueza - Jesus Cristo. Na verdade, nada têm, na pobreza da casinha de Quinto, que escolheram como a sua primeira morada.
Abrem uma escola para as crianças mais pobres; por isso, tem de trabalhar, mesmo de noite, para conseguirem sustentar-se. O entusiasmo, que nunca lhes falta, é o segredo do êxito da escola. Mas os caminhos do Senhor não são os nossos caminhos: os sofrimentos são, para Paula, a manifestação da Vontade de Deus. Grassa a cólera em Génova, e as suas filhas estão na brecha para a todos levar auxílio e conforto.
Em 1835, um sacerdote de Bérgamo - D. Lucas Passi, amigo do Padre José Frassinetti -, conhecendo o zelo apostólico de Paula, propõe-lhe que o seu Instituto assuma a Pia Obra de Santa Doroteia, que ele fundara com a finalidade de atingir, no próprio ambiente de trabalho e de vida, as jovens mais pobres e necessitadas.
Paula descobre, na originalidade dessa obra, a sua própria linha educativa e a dimensão apostólica da sua consagração, e não hesita em incluí-la entre as actividades do seu Instituto. As suas Irmãs já não se chamarão " Filhas da Santa Fé ", mas sim " Irmãs de Santa Doroteia ".
É um momento importante na vida daquela primeira comunidade, que vê concretizar-se a inspiração inicial: " Estar plenamente disponíveis nas mãos de Deus para evangelizar através da educação, com preferência pelos jovens e pelos mais pobres ".
Outras casas se fundam em Génova. Depois, é a vez do centro da cristandade: a 19 de Maio de 1841, apenas sete anos depois da fundação, Paula chega a Roma, em companhia de duas noviças. Também aqui surgem dificuldades. A primeira casa, sobre uma estrebaria no beco dos Santos Apóstolos, compõe-se apenas de dois pequenos compartimentos. Paula tudo aceita.
Uma grande recompensa a espera: é recebida pelo Papa Gregório XVI, que mostra grande satisfação pelo trabalho das Irmãs. A Fundadora sente-se feliz: foi o Senhor que lhe falou.
Cresce a dureza da vida, crescem os sofrimentos: pobreza e doenças oprimem aquelas heróicas Irmãs que não têm sequer um tostão para os medicamentos.
Em 1844, o Papa confia a Paula a direcção do " Conservatório " de Santa Maria do Refúgio, em Santo Onofre. Com a sua caridade e suavidade, imprime ao ambiente um novo cunho e uma mudança decisiva para o futuro da instituição.

Pela sua presença, a Casa de Santo Onofre torna-se a Casa Geral.
Em 1846, mais do que um pensamento político, difunde-se em toda a Itália um espírito anti-religioso. Em Génova, também as Doroteias são perseguidas. As filhas de Paula vivem horas de forte sofrimento.
A tempestale também se abate sobre Roma: Pio IX, sucessor de Gregório XVI, vê-se obrigado a refugiar-se em Gaeta. Cardeais, Bispos e Prelados afastam-se da capital. Paula fica sozinha à frente de uma numerosa comunidade, e com uma fé intrépida supera esses dramáticos momentos.

Acalma-se a tempestade. Estamos em 1850. Paula obtém a desejada audiência de Pio IX, que é para ela corno um pai. Movida por um grande amor ao Papa e à Igreja, dirige-se a Gaeta, renovando assim o gesto de Santa Catarina de Sena. Inicia-se a última etapa da vida da Fundadora, que podemos considerar o periodo da grande expansão do Instituto, que não só se consolida na Ligúria e nos Estados Pontifícios, como se estende no resto da Itália o no mundo. De facto, surgem em Roma vários centros educativos, e Paula inicia as negociações para a abertura de uma casa em Nápoles, um internato em Bolonha e um orfanato em Recanati.
Em 1866, as suas primeiras missionárias partem para o Brasil. No mesmo ano, um outro campo prometedor: Portugal. Paula anima as suas filhas: "O Senhor as encha do Seu Espírito e as converta em outras tantas chamas ardentes que, onde tocarem, acendam o fogo do Amor de Deus".
As dificuldades nunca detém os Santos no seu caminho. Paula é mulher de grande fé: "O Senhor quer-nos apoiadas somente n'Ele, e se tivéssemos um pouco mais de fé, estaríamos bem mais tranquilas, mesmo no meio das tribulações ".
Vive o completo abandono à Vontade de Deus, "única pérola que devemos procurar" - escreve - e que constitui o seu paraíso: "Vontade de Deus, és o meu Paraíso".
Em 1878, morre Pio IX, o Papa que, nos seus numerosos encontros com a Fundadora, teve sempre palavras de estima e de encorajamento com relação à sua obra apostólica.
Paula sente que a sua laboriosa existência terrena está prestes a chegar ao fim. São as primeiras horas do dia 11 de Junho de 1882: está serena. A sua morte, calma e tranquila, deixa entrever a riqueza da sua vida. Invoca a Virgem Santíssima a quem sempre tanto amou: "Senhora minha, lembrai-Vos de que sou Vossa filha".
8 de Junho de 1930: Paula é beatificada!
11 de Março de 1984: hoje, os sinos de S. Pedro repicam festivamente para anunciar que Paula é Santa!
O hino jubiloso chega aos confins do mundo, onde as Doroteias trabalham para a glória de Deus e a dilatarão do seu Reino:
Europa - Espanha, Inglaterra, Itália, Malta, Portugal, Suíça;
América do Norte - Estados Unidos;
América Latina - Brasil, Perú;
África - Angola, Moçambique;
Ásia - Taiwan.
E Paula "permanece viva na Congregação pelo espírito mais fundo que a anima: procurar em tudo a maior glória de Deus pelo maior serviço aos homens". (Constituições, 1).
Sua festa é celebrada no dia 11 de junho.

O Hino


No mais risonho alvorecer de nossa vida
nos te buscamos num desejo de aprender
da juventude e da infancia és guarida
potente asilo para as almas acolher

es meu colegio uma imensa catedral
grande oficina da virtude e do saber
es poderoso e magnifico arsenal
onde com ardor nos preparamos pra vencer

coro
salve o templo da virtude e da ciencia
onde se abraça um viver tão risonho
desse entanto a nossa inteligencia
colegio amado meu colegio santo antonio
aqui se formam as almas para a vida
mentes se ilustram de luz imortal
cresce o amor a patria querida
nutrem-se sonhos de um grande ideal
cada missao é preçe é louvor
da santa igreja a nosso senhor

em ti se abrigam em vibrante alacridade
os nossos sonhos
nossas mais puras esperanças
em ti despertam em jovial realidade
os nossos lindos
lindos sonhos de crianças

vasta seara de espigas lourejantes
jardim mimoso de angelicas flourinhas
adolescentes te buscamos palpitantes
nossa inocencia nosso riso tu adivinhas

coro
salve o temple da virtude e da ciencia
onde se abraça um viver tão risonho
desce entanto a nossa inteligencia
colegio amado ..

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Encontro de nossos ex-colegas, os meninos da "Tavola Redonda" para uma cervejinha...

Encontro de nossos ex-colegas, os meninos da "Tavola Redonda", ontem a noite dia 31 de Agosto na Pizzaria do Márcio em Belém do Pará!!! Na foto estão em sentido horário: Jamil, Tomé, Felipe, Romero, Marcelo e Marcio Buais.


Palavras do Tomé no Facebook a cerca da proxima foto "DEPOIS QUE UM MELIANTE, DESCONHECIDO, PASSOU A MÃO NA RETAGUARDA DE UM AMIGO NOSSO. A CHAPA ESQUENTOU E VIROU PANCADARIA. ONDE FOMOS PARAR??? ATRÁS DAS GRADES. SAIU NO JORNAL DE HOJE. VEJAM AS FOTOS." Pura brincadeira entre amigos é claro!!!!


E Tomé ainda disse (hehehe) "A ALGAZARRA CONTINOU NA SECCIONAL DO TCHE GUE VARA. DEPOIS DE DURAMENTE ADVERTIDOS FICAMOS EM SILENCIO. VEJAM NO JORNAL AMAZONIA DE HOJE."


terça-feira, 26 de abril de 2011

Encontro - 21/04/2011 - Tomé, Marcelo e Dani

Em abril deste ano, Francisco Tomé Neto Marcelo Leal Buaes, se encontraram no "Acordaalice", em Belém do Pará, Dani Rachid Viana esteve por lá mas infelizmente não houve registro em foto. Tomé promete repetir a dose, como ele mesmo fala!


Foto publicada no facebook em 21 de abril de 2011 por Francisco Tomé Neto

Cleber Couto, lança um livro em 2010

Nosso amigo, Cleber Couto, em 2010 lançou um livro em Belém do Pará. Sei que já muito passou a data do evento, mas fica aqui registrado sua obra. Os interessados encontram o Cleber facilmente no Orkut...


Fotos Antigas 1 - fotos publicadas até dia 27/04/2011

Queridos, aqui estão as fotos antigas publicadas no Grupo de Ex-alunos no Facebook até o dia de hoje. Espero que gostem, se identifiquem, matem a saudade...